As ausências forçadas de Nani têm tido o condão de reacender a luta entre Carrillo e Carlos Mané por um lugar no onze. Quando o camisola 77 parou, em dezembro, devido a um problema muscular, o português entrou no onze e manteve-se na equipa mesmo após o regresso do internacional. Frente ao Estoril, como médio-ofensivo, e diante do Famalicão, na sua posição original.

Com o passar das jornadas, Carlos Mané foi perdendo espaço (para Carrillo) nas opções de Marco Silva, reaparecendo em grande, quando Nani voltou a parar: na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, devido a fadiga muscular.

Foi titular frente ao Nacional e acabou por marcar o golo que fez renascer a esperança leonina numa presença na final. Na última segunda-feira, frente ao Penafiel, com o regresso de Nani à equipa titular, natural seria Mané voltar a sentar-se no banco de suplentes. Nada disso. O técnico verde e branco decidiu dar mais uma oportunidade ao número 36 e concedeu-lhe a titularidade no corredor contrário àquele que foi ocupado por Nani.

Carrillo só foi chamado ao jogo ao minuto 62, para ocupar o lugar de Carlos Mané. Com a particularidade de ter tido intervenção direta – fez o cruzamento para Nani – no golo da vitória leonina. Mais um motivo para reforçar a dúvida sobre quem vai jogar de início diante do Marítimo.