De origem marroquina mas naturalizado holandês, Khalid Boulahrouz completou a sua formação ao serviço do modesto
RKC Waalwijk, clube que milita nas divisões segundárias da Holanda. Estreou-se em 2002 ao serviço do seu clube de formação e rapidamente deu bom seguimento à sua carreira. Depois de 3 anos no RKC Waalwijk, Khalid estava preparado para dar o salto e assim o fez, aceitando a proposta do Hamburgo, que depositava na altura grandes esperanças no ainda jovem e promissor defesa holandês.

Continuando com as boas exibições e confirmando todo o seu potencial, Boulahrouz foi convocado pela primeira vez para a selecção holandesa. Tudo corria bem para o caloiro, portanto.

Em 2006, mudou-se para Inglaterra para representar as cores do Chelsea. Os londrinos ficaram impressionados com a qualidade do holandês e concordaram em desembolsar cerca de 12 milhões de euros, valor que o Hamburgo pretendia, para contar com os seus serviços.

Apelidado de Canibal pelos adeptos do Hamburgo, tal é a sua raiva e dureza com que interpreta cada lance dos adversários, Boulahrouz é também um central com um técnica razoável que lhe permite sair a jogar, com grande impulsão e com uma noção apurada do timing exacto para desarmar o adversário, tornando-se por isso uma autêntica parede – baixa mas rija – para quem o enfrenta.

Com 30 anos, Boulahrouz tem ainda muito para dar o futebol. Está em final de contrato com o Estugarda e vai com certeza abandonar o futebol germânico no próximo mercado de transferências. Com a saída de Polga, poderia tornar-se um elemento importante no Sporting e determinante nas aspirações dos leões, que depositam grandes esperanças na próxima temporada.