
Se ninguém percebeu por que foi concebido e executado o fosso que rodeia o relvado do Estádio de Alvalade, muito menos se entende por que tal aberração se manteve todos estes anos e continua lá toda feliz como ratoeira mortal onde alguns adeptos já mergulharam em quedas aparatosas, felizmente sem consequências fatais. Mas a sorte não é eterna e um dia vamos viver uma grande desgraça.
No futebol há dinheiro para tudo, incluindo, claro, estapafúrdias contratações de jogadores. O Sporting não é diferente, todos os anos desbarata milhões em jogadores falhados – ultimamente menos, porque não há dinheiro – e não acode a investimentos prioritários, sobretudo no embelezamento e funcionalidade da casa dos adeptos, que é o seu estádio. O fosso é o exemplo máximo.
Bruno de Carvalho tem outras prioridades. O seu ego só o deixa ver-se a si próprio. E não deve ouvir ninguém, ou então à sua volta não há quem se atreva a opinião diferente, pois o descontentamento, em relação à sua gestão da imagem do clube, cresce e cresce entre os sportinguistas. Os adeptos não são as claques e um presidente não é um chefe de claque, muito menos pode gerir da bancada um clube com a grandeza do Sporting.
Um fosso circunda o campo leonino e o presidente cercou o clube por outro grande fosso. A olhar para o seu umbigo, só. O corte de relações com o Benfica poderá agradar a alguns tradicionalmente mais assanhados contra o rival, mas não se vislumbra qualquer vantagem em tal decisão. O isolamento nunca trouxe nada de bom em nenhuma atividade e no mundo do futebol costuma ter preços muito elevados. As rivalidades devem enfrentar-se nos jogos, nos campos, e os dirigentes, fora das competições, têm o dever de entendimentos na busca de melhorias em toda a envolvência do apaixonante mundo da bola, do futebol.
Disparar sobre tudo que mexe, interna e externamente, não é o caminho para um final feliz. Os fossos asfixiam.
so sabem criticar,,,,vai para la fazer melhor.cambada de melancias.
o fosso de Alvalade foi concebido para comportar as estruturas de apoio as espectáculos que se previam serem feitos no estádio. A explicação foi dada na altura, não percebo a duvida quanto isso. Condenar a existência é outra conversa.