Jorge Faria de Sousa
 

O que se tem assistido nestes dias em torno do Sporting, nomeadamente as negociações entre a banca e o Presidente, Bruno de Carvalho, colocam à vista de todos o “estado de sítio” em que o Sporting se encontra e a missão difícil que a nova direção tem pela frente. No entanto, o Sporting e a Banca estão condenados a entender-se!
Ao presidente do Sporting Clube de Portugal cabe defender os interesses do clube acima de tudo, negociar com a banca e tentar obter o melhor acordo possível, mas sobretudo, sem deixar cair a auditoria de gestão. Caso contrário e não obtendo acordo com a banca, com vista à reestruturação financeira do clube, o Sporting fica numa situação ainda mais catastrófica.

Por outro lado, a Banca, ou parte da mesma, tentou em diversos atos eleitorais colocar dirigentes em Alvalade, responsáveis não só pela gestão desportiva desastrosa, mas também pela situação extrema e extraordinariamente difícil em que o clube se encontra hoje. Neste processo, parece ter perdido a noção que só negociando com os responsáveis escolhidos pelos Sportinguistas obtêm o sim do presidente, Bruno de Carvalho, para poder recuperar o dinheiro que injetou no Sporting e que foi mal administrado.

Por fim, reitero que a auditoria de gestão deve avançar doa a quem doer, custe o que custar. E que, existe de ambas as partes a necessidade de entendimento, para que, o Sporting sobreviva e a banca recupere o capital que investiu no Sporting. Fico feliz que nestas eleições, quem escolheu os dirigentes foram os Sportinguistas e assim ficou a lição, quem manda no Sporting Clube de Portugal são os leões!
Força Sporting!