
Com 8 golos em 10 jogos pela equipa B, Diego Rubio atravessa uma fase de inspiração só comparável à pré-época 2011/12. O avançado chileno, com contrato até 2016, voltou ao Sporting na reabertura de mercado, após empréstimos ao Pandurii (Roménia) e ao Sandnes (Noruega). Desde o dia 25 de janeiro, data de reestreia de verde e branco, e logo a marcar, contra o Farense, Rubio tem sido notícia pela eficácia em quase em todos os jogos do conjunto secundário.
O momento do ponta-de-lança é de tal forma invulgar que, sozinho, Rubio desafia o rendimento dos três avançados do plantel principal desde o início do ano civil: Tanaka (4), Montero (3) e Slimani (2) juntos contabilizam 9 golos, contra os 8 do sul-americano. Se a contagem for feita a partir do primeiro jogo de Rubio, o balanço torna-se favorável ao ex-Colo Colo, já que o trio da equipa A não foi além de três remates certeiros nesse intervalo. Uma cadência goleadora que, até maio, ainda pode valer ao camisola 34 uma chamada de Marco Silva.
Messi, Kane, Dost e Ighalo
Os números do afilhado de Iván Zamorano não impressionam somente em Portugal, onde, em 2015, é o melhor marcador dos dois campeonatos profissionais. Alargando a pesquisa às 1.ª e 2.ª ligas de Espanha, França, Itália, Alemanha e Inglaterra conclui-se que apenas quatro jogadores marcaram mais desde o primeiro dia do ano: Messi (Barcelona, 15), Ighalo (Watford, 13) Harry Kane (Tottenham, 11) e Bas Dost (Wolfsburgo, 11).
Com os mesmos 8 golos contam-se Griezmann (Atlético Madrid), Lansbury (Nottingham Forest) e Youssouf Hadji (Nancy).
NÚMEROS
20 jogos na equipa principal dos leões: 17 em 2011/12 (1 golo), 2 em 2012/13 e 1 em 2014/15 (V. Setúbal, Taça da Liga). Na equipa B, desde janeiro, conta 10 jogos e 8 golos
8 golos (em 27 presenças) foi também a marca do avançado, de 21 anos, nos noruegueses do Sandnes, onde jogou entre abril e novembro de 2014. Antes tinha passado, sem sucesso, pelos romenos do Pandurii (5 jogos)
1,4 milhões de euros é o valor do vencimento anual bruto de Diego Rubio (700 mil euros limpos). Os encargos salariais dificultam a permanência em Alvalade