
O insucesso do Sporting no Restelo, recinto onde somou o oitavo empate na Liga, teve Rui Patrício como um dos principais protagonistas. Ao minuto 70, o capitão dos leões abordou mal um lance na sequência de uma bola bombeada para a sua área, chutou contra Paulo Oliveira e ofereceu o golo a Rui Fonte. Será que isto vai afetar o guardião? Os números dizem que não; dizem que após cada momento infeliz, o futebolista que ontem completou 27 anos cresce e supera os mesmos com o seu melhor.
Começando pelo dado mais recente, também aquele que mais “ecos” causou na imprensa nacional e internacional, Patrício foi “vilão” quando ofereceu a Israel a possibilidade de empatar em Alvalade, com um passe errado, e ao Benfica a de ultrapassar o Sporting na 4.ª ronda da Taça de Portugal. Tudo entre setembro e outubro de 2013. O que fez a seguir? Esteve, num total de oito jogos, 578 minutos sem sofrer, a melhor marca na carreira.
Entre várias situações de “recuperação” há outra que demonstra que os períodos de “erro” eram maiores quando Patrício apareceu no onze dos leões, mas sempre com capacidade para reagir. Em 2007, o guardião falhou diante de Leixões (estreia em Alvalade), Man. United e U. Leiria, mas “levantou a cabeça” e nos quatro encontros seguintes venceu todos, encaixando apenas dois golos.
Estatuto “anula” as depressões
Capitão do Sporting desde janeiro de 2013, Rui Patrício sabe que tal estatuto não lhe permite grandes tempos para “depressões”, consequências de momentos menos felizes quando defende a baliza dos verdes e brancos. Leonardo Jardim e Marco Silva foram, por exemplo, dois treinadores que sempre mostraram total confiança nas capacidades do internacional português, que esta temporada já comandou a equipa ao sucesso por diversas ocasiões. Relembre-se, por exemplo, o penálti defendido no Dragão, quando o leão triunfou (3-1) em encontro da Taça de Portugal.
RECUPERAÇÕES DO CAMISOLA 1
A “estreia”. A 24/11/2007, Patrício estreia-se em Alvalade com uma saída em falso que custou dois pontos ante o Leixões. Voltou a vacilar diante de Man. United e U. Leiria. Reagiu e nos quatro jogos seguintes foi batido só duas vezes.
A única expulsão. Em novembro de 2008, sofre a única expulsão da carreira na derrota com o Barcelona (5-2). Nos sete jogos seguintes, só sofreu dois golos.
Maior goleada. Em março de 2010, na maior goleada da carreira, em Munique, por 7-1, Patrício voltou a mostrar qualidades de superação. Com ele em campo o Sporting não viria a perder até final da época.
Bis. Entre setembro e outubro de 2013, há erros de Patrício contra Israel e Benfica, comprometedores das aspirações da Seleção e do Sporting. Levantou a cabeça e esteve 578 minutos sem sofrer, a melhor marca da carreira.
Acontece com os melhores. E o Rui é enorme.
acontece aus melhores campeao
Cresce cresce Eu preferia vê lo a crescer com grandes exibições
ao menos q ganhe a taça de Portugal este ano q nem isso o desgraçado tem lol
É o mesmo que dizer que um ponta de lança cresce com grandes falhanços
O homem jogoumas os árbitros fazem que não vêm.