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O Sporting bateu, este domingo, o Nacional da Madeira, por 2×1, na 27ª jornada da Liga portuguesa, e continua a dois pontos de um lugar europeu, de onde se terá despedido a equipa de Manuel Machado, agora a quatro pontos desse objetivo.

Atuação À Capel abriu a tarde

Diego Capel começou por chamar a si o protagonismo da tarde em Alvalade, ao marcar de calcanhar o primeiro golo que deixa o Sporting no encalço da Europa. O espanhol foi o melhor em campo no duelo com o Nacional da Madeira, que ainda tentou sair da capital com alguma coisa mas acabou por ficar ainda mais longe do sonho europeu.

Jesualdo Ferreira surpreendeu ao entregar a titularidade a Adrien Silva, no dia seguinte à notícia que dava conta de uma separação entre o médio e os leões no final da temporada. O resto foi sem surpresa, com Bruma a repetir a titularidade da Luz e Diego Capel a anotar o melhor lance do jogo logo aos seis minutos.

Bruma trocou as voltas ao marcador direto na esquerda do ataque verde e branco, escapou-se para a linha de fundo e serviu rasteiro; o extremo espanhol apareceu que nem uma flecha na antecipação ao central e de calcanhar levou Alvalade ao delírio. Depois de uma semana que rodou em torno de João Capela, o Sporting entrava no jogo com um golo À Capel.

Poste tirou o «bis» ao espanhol

Ao golo madrugador dos leões seguiu-se um jogo interessante e com algumas jogadas de perigo, sobretudo quando Diego Capel decidia imprimir velocidade; do lado do Nacional era Candeias que procurava alumiar o caminho madeirense, mas esteve sempre mais perto o 2×0 do que propriamente o empate dos insulares.

Prova disso, a bola no ferro da baliza de Gottardi, aos 24 minutos, claro está, após um tiro de Diego Capel. O espanhol ficou bem perto do «bis», mas teve pontaria a mais. Outro lance de perigo acrescido dos leões aconteceu aos 39 minutos, mas Marcos Rojo – esquecido na área do Nacional – cabeceou por cima.

Por esta altura já Manuel Machado tinha feito uma substituição, com a troca de Diego Barcellos por Nuno Campos, aos 35 minutos; sinal claro da insatisfação do técnico madeirense perante a exibição pobre da sua equipa, que melhorou substancialmente na segunda parte.

Sempre com Candeias na linha da frente, o Nacional entrou mais vigoroso depois do descanso e aos 61 minutos ficou perto do empate, com Rondón a desviar com perigo um cruzamento de Candeias.

Sporting não levou a sério os avisos, mas foi a tempo da emenda 

Sofreu mais o Sporting por comparação com o sossego do primeiro tempo. Rondón voltou a ameaçar Rui Patrício, aos 66 minutos, mas voltou a não conseguir o remate perante a saída do internacional português. Mas eram ameaças que o leão devia ter levado a sério, sobretudo as que nasciam do pé direito de Candeias, o autor do empate, aos 74 minutos.

É certo que Bruma teve um daqueles disparates de miúdo, ao complicar junto à linha de fundo ao ponto de entregar a bola a um adversário, que cruzou para um remate potente de Candeias a bater Rui Patrício. Sem brilhar, longe disso, o Nacional confirmava a melhoria com o empate perante mais de 30 mil adeptos em Alvalade.

Chocado pelo golo, o Sporting tentou o regresso ao golo. Esteve perto aos 80 minutos, primeiro no remate de Bruma que Gottardi defendeu e logo depois na «bomba» de Rinaudo, que passou perto do poste direito. Voltava a crescer o Sporting, açoitado pelo golpe de Candeias. O leão rugiu, arranhou e mordeu aos 86 minutos; Bruma cruzou para Marcos Rojo que bateu Gottardi com um grande golpe de cabeça.

Depois, nota para a expulsão de Bruno Moreira, aos 90 minutos, ao que tudo indica por palavras ao árbitro João Ferreira.

Golos

Capel, 5m, 1-0

Rojo, 86m, 2-1