O Sporting eliminou o Sp. Braga da Taça de Portugal, com uma vitória por 2-0, e reforçou a onda de entusiasmo antes do «derby» com o Benfica da próxima semana. Um jogo aberto, com oportunidades repartidas, mas com os leões bem mais eficazes junto à baliza. A expulsão de Elderson, a abrir a segunda parte, fragilizou a reacção dos minhotos que lutaram até ao fim.

Com um grande ambiente nas bancadas, o jogo começou com um ritmo intenso, com um Sporting inclinado para a frente e um Braga a responder na mesma moeda, com as duas equipas a procurar tirar vantagens nas transições. Os leões mais descaídos sobre a esquerda, com Capel a tentar explorar a adaptação de Salino a lateral direito. Os minhotos respondiam pelo mesmo flanco, com a velocidade de Alan e Lima a provocarem desequilíbrios. Um jogo aberto que ganhou um ritmo frenético, com as equipas a atacar à vez. A primeira oportunidade até foi dos minhotos, com Alan a cruzar tenso, mas Lima chegou um tudo-nada atrasado para o desvio junto ao primeiro poste.
 
A equipa de Leonardo Jardim transbordava confiança e subiu no terreno perante as primeiras hesitações dos leões, mas acabou por provar do próprio veneno, porque foi o Sporting que marcou em contra-ataque, com Matías a sair disparado da área de Patrício e a abrir o jogo para Van Wolfswinkel que, depois de um primeiro remate, assistiu Capel para o primeiro golo do jogo. O Braga não tremeu e voltou a carregar sobre a baliza de Patrício, com Alan, Lima e Hugo Viana em bom plano, mas foram os leões que voltaram a marcar, na sequência de um livre de Matías sobre a esquerda. Berni defendeu para a frente e Insúa encostou com o peito. Pouco mais de vinte minutos e os leões já venciam por 2-0, dois golos com o «dedinho» de Matías.

Este segundo golo já fez mexer com o Braga. Os minhotos ficaram nervosos, protestaram e perderam rigor táctico. Entre pequenas quezílias e protestos, o ritmo de jogo baixou de forma considerável. O Sporting, agora mais recuado, procurava gerir, enquanto os minhotos respondiam de coração aberto e até voltaram a estar perto do golo, primeiro numa cabeçada de Alan, a cruzamento de Hélder Barbosa e, já sobre o intervalo, com um remate de Paulo Vinicius, também de cabeça. Nas duas ocasiões, brilhou Patrício com duas grandes defesas.

Os leões chegavam a meio do jogo com uma vantagem de dois golos, sobretudo, pela maior eficácia que revelaram junto à baliza, até porque, até aí, o jogo tinha sido equilibrado em todos os outros aspectos. Mas logo a abrir a segunda parte a balança descaiu subitamente para o lado do Sporting quando Elias fugiu na direcção de Berni e foi travado pelas costas por Elderson. A expulsão era inevitável, como o reajustamento de forças, com Hélder Barbosa a ter de recuar para fechar o flanco. Mesmo assim, os minhotos, numa primeira fase, conseguiram disfarçar o facto de estarem a jogar com menos um.

O Sporting também não conseguia tirar proveito da vantagem numérica. Domingos sentiu isso e retocou a equipa, com a entrada de Carriço para o lugar de André Santos, ganhando centímetros à frente da defesa, e de Carrillo para o lugar de Matías, ganhando velocidade sobre o flanco. Na mesma altura, Leonardo Jardim também recompôs a defesa com a entrada de Galo e refrescou o ataque com Paulo César e, mais tarde, Nuno Gomes. Neste período de transição, Paulo César foi o primeiro a mostrar-se com um remate à trave.

A equipa de Domingos, feito o reajustamento, passou a ter o jogo controlado e nas bancadas começaram os ensaios dos «cânticos de guerra» para a Luz, reforçados depois da entrada de Nuno Gomes. O Braga, cada vez mais desgastado, foi recuando e o Sporting voltou a estar perto do terceiro golo, com Carrillo a empatar nos remates aos «ferros». Capel teve a última palavra, com mais um remate ao poste antes do apito final.

Futebol – Taça de Portugal – 4.ª eliminatória
2011-11-20
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Espectadores: 25311
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Árbitros assistentes: Bertino Miranda e José Ramalho
4.º árbitro: Sérgio Soares.
Ao intervalo: 2-0

SPORTING: (1) Rui Patrício; (47) João Pereira, (5) Onyewu, (4) Polga (cap.), (48) Insúa (Evaldo (6), 74 m), (26) André Santos (Carriço (3), 65 m), (8) Schaars, (77) Elias, (14) Matías Fernandez (Carrillo (18), 65 m), (11) Capel e (9) Van Wolfswinkel.
Treinador: Domingos Paciência
Suplentes não utilizados: (12) Marcelo Boeck; (7) Bojinov, (19) Arias e (28) André Martins.

SP. BRAGA: (32) Berni; (25) Salino, (26) Paulo Vinicius, (5) Ewerton, (20 Elderson, (22) Djamal, (45) Hugo Viana, (30) Alan (cap.) (Nuno Gomes (21), 77 m), (8) Mossoró (Paulo César (9), 66 m), (10) Hélder Barbosa (Douglão (44), 66 m) e (18) Lima.
Treinador: Leonardo Jardim.
Suplentes não utilizados: (1) Quim, (2) Galo, (17) Mérida e (19) Meyong.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Wolfswinkel (16 m), Ewerton (19 m), Mossoró (23 m), Insúa (28 m), Polga (32 m), André Santos (41 m) e Paulo Vinicius (51 m). Cartão vermelho para Elderson (46 m).
Golos: Capel (14 m) e Insúa (22 m).

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Autor

Pedro Pinto, adepto fervoroso do Sporting Clube de Portugal, decidiu construir o supersporting.net, com o objectivo de formar um Super Sporting, sendo este um espaço de informação e debate para todos os assuntos relacionados com o nosso Sporting.

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  1. mais uma grande sporrrrrrting

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