
O Sporting, tal como se esperava, está apurado para os quartos de final da Taça de Portugal, mas teve que sofrer mais do que aquilo que contava para eliminar o Vizela, que deixou uma bela imagem dentro das quatro linhas, principalmente na primeira parte.
Não é exagero se se afirmar que o conjunto do Campeonato Nacional de Seniores esteve melhor que os leões durante os primeiros 20 minutos. Na verdade, a formação orientada por Emanuel Simões deu boa conta de si e por diversas vezes colocou a defesa do Sporting em sentido, obrigando os jogadores do setor mais recuado dos verdes e brancos a ter que recorrer muitas vezes à faltas.
Entre os nortenhos, Fininho era o jogador mais difícil de travar e aquele que comandava as operações ofensivas da sua equipa. O Vizela fazia pela vida e, ao contrário do que seria de prever, não jogou na retranca e tentou discutir o jogo pelo jogo. Com essa atitude surpreendeu o adversário e por isso foi contra a corrente do encontro que o Sporting chegou à vantagem, aos 34 minutos, através de uma grande penalidade convertida por André Martins, depois do árbitro ter entendido ter havido mão na bola de um jogador dos vizelenses dentro da área.
Mas o Vizela foi célere na resposta. Apenas três minutos depois do golo leonino, os nortenhos chegaram ao empate por intermédio de Talocha, que aproveitou uma defesa incompleta de Marcelo Boeck para restabelecer o empate. O golo foi bastante festejado no estádio do Moreirense, casa emprestada do Vizela, e nessa altura entrou-se no período mais louco da partida, com mais um golo para cada lado.
Paulo Oliveira, que na sequência de um livre cabeceou para o fundo da baliza de Pedro Albergaria, esfriou a festa dos da casa ao assinar o 1×2 aos 39 minutos, mas Talocha, uma vez mais, bisou já no último lance da primeira parte e igualou a partida, tornando o resultado de 2×2 mais justo, embora se houvesse uma equipa a merecer ganhar ao fim dos primeiros 45 minutos era o Vizela.
Não tirando qualquer mérito à forma como o Vizela conseguiu superiorizar-se aos leões durante grande parte dos primeiros 45 minutos, justificava-se um «puxão de orelhas» de Marco Silva aos seus jogadores ao intervalo. Provavelmente isso foi o que aconteceu porque a turma de Alvalade entrou de cara lavada na etapa complementar.
Ao contrário do primeiro tempo, o Sporting assumiu as despesas do jogo na segunda parte e desde o princípio que esteve por cima do adversário, não tendo sido surpresa o facto de ter conseguido chegar ao 3×2, aos 59 minutos, por intermédio de Carlos Mané. Nessa altura, fisicamente o Vizela já sentia o peso do jogo e os leões souberam jogar com isso, acabando por controlar a partida, garantir o triunfo e a consequente qualificação para a próxima eliminatória.
Elogios, contudo, têm que ser feitos ao Vizela. Enquanto pôde, a equipa de Emanuel Simões discutiu o jogo sem medo do maior poderio do Sporting, tentando sempre fazê-lo com um futebol positivo e bem trabalhado. Neste momento procura regressar aos campeonatos profissionais e se jogar no Campeonato Nacional de Seniores como jogou contra os leões, é bem provável que a temporada possa terminar com festejos em Vizela.
ESTA SEMPRE NISTO
Mais um vergonha por que passaram os sportinguistas e não vai ser a ultima, porque esta equipa deixa muito a desejar no que a qualidade diz respeito, os treinadores são mininos dimais e a direcção é uma mer..