À imagem do que tem acontecido nas últimas temporadas, o Sporting foi feliz em casa do SC Braga, vencendo os arsenalistas por 2×1. Fredy Montero e Cédric Soares apontaram os golos do triunfo da equipa orientada por Leonardo Jardim, enquanto Alan faturou pelos comandados de Jesualdo Ferreira, que ficaram a jogar com menos uma unidade desde o minuto 30.

Braga, cidade de boa memória para os goleadores leoninos.

Braga é uma cidade onde os goleadores do Sporting gostam de se exibir. São vários os casos que explicam esta tese e Ricky van Wolfswinkel era até esta partida o mais recente deles todos. Na época passada, o avançado holandês, agora no Norwich, foi herói na Pedreira, marcando os três golos com que os leões venceram o SC Braga. Jesualdo Ferreira, agora do lado contrário, era o treinador do Sporting e Bruno de Carvalho tinha na cidade dos arcebispos o primeiro jogo enquanto presidente do clube de Alvalade.

Perante a saída de Van Wolfswinkel, o Sporting encontrou um digno sucessor. Chama-se Fredy Montero, já leva sete golos em seis jogos pelos leões e em Braga deixou o seu cunho. Logo aos quatro minutos, o goleador dos leões aproveitou uma falha de marcação de Custódio e, de cabeça, inaugurou o marcador, dando 100 por cento de eficácia no que diz respeito aos remates à baliza aos comandados de Leonardo Jardim, que já fez carreira nos arsenalistas.

A defesa do SC Braga deixou a desejar no lance do golo do Sporting e a falha aconteceu por parte de uma novidade lançada por Jesualdo Ferreira no 11 inicial. Custódio, que começou a temporada como suplente, foi aposta inicial e esteve infeliz num lance defensivo. De resto, a defesa tem sido a maior dor de cabeça dos bracarenses esta temporada e para o duelo com os verdes e brancos o professor teve que remodelar 75 por cento do setor mais recuado, em comparação com o último jogo com o Arouca. Baiano, que esteve suspenso, Paulo Vinícius, que por lesão não competia há mais de um mês, e Elderson, que disputou o primeiro jogo pelos arsenalistas, foram titulares de uma defesa na qual apenas Santos era repetente.

Erro de Paulo Vinícius obriga Santos a ser expulso e SC Braga a jogar com dez

No entanto, de pouco valeu manter Santos na equipa. Aos 31 minutos, o SC Braga passou a ter que jogar com apenas dez elementos devido à expulsão do defesa brasileiro. Uma má receção de bola de Paulo Vinícius obrigou Santos a parar Montero de forma faltosa quando este se ia isolar perante Eduardo e Paulo Baptista tomou a decisão correta ao mostrar o cartão vermelho direto.

Até essa altura, desde o golo marcado pelo Sporting, o SC Braga dominava o encontro. Com mais posse de bola, os comandados de Jesualdo Ferreira, com um jogo muito pautado por Rúben Micael, aproximavam-se com perigo da baliza de Rui Patrício e faziam por merecer o golo. Um tento que acabou por surgir aos 27 minutos, com um remate em posição frontal de Alan, que contribuiu ainda com a preciosa ajuda de Rui Patrício, que pareceu ficar mal na fotografia.

O lance da expulsão aconteceu menos de cinco minutos depois e até ao final da primeira parte o Sporting aproveitou a superioridade numérica para voltar a equilibrar a partida. Com mais uma unidade, teve mais a bola na sua posse e passou a jogar mais longe da sua área, causando ainda, embora poucos, incómodos a Eduardo.

Cédric Soares resolve a favor do Sporting

Para a segunda parte Leonardo Jardim deixou Diogo Salomão, a grande surpresa no 11, no balneário e lançou Wilson Eduardo. O Sporting ficou claramente a ganhar, nomeadamente na velocidade nas saídas para o ataque, criando bastantes dificuldades à defesa do SC Braga. Foi valendo essencialmente Eduardo, mas também a dupla de centrais composta por Hebert e Custódio, assim como a prestação dos médios, que recuavam imediatamente a cada ataque do adversário para criarem uma autêntica muralha defensiva, para manter o empate.

Contudo, enganam-se aqueles que pensam que os bracarenses, por terem menos um elemento, se recolheram às tarefas defensivas. Os homens da casa disputaram sempre o jogo pelo jogo e foi por essa postura que permitiram aos atacantes leoninos terem mais espaço para criarem perigo. Todavia, também foi dessa forma que nunca caíram no erro de recuar em demasia, acabando por criar algumas boas oportunidades para marcar junto da baliza à guarda de Rui Patrício.

Ainda assim, as melhores ocasiões de golo pertenceram aos forasteiros. André Carrillo foi o teve a oportunidade mais forte, acabando por, de baliza aberta, rematar por cima. O jogo caminhava para o final e o empate permanecia no marcador. No entanto, seria desfeito a cinco minutos do final, com um remate de fora da área de Cédric Soares.

O triunfo do Sporting ficou selado no golo do lateral-direito. A vitória é justa dos leões, que fizeram mais do que o SC Braga para marcar, mas penaliza os bracarenses, que, com menos um, fizeram das «tripas coração» na segunda parte e não mereciam tamanho desgosto tão perto do apito final do árbitro.

Golos

4′ Fredy Montero

Post by Super Sporting.

 

85′ Cédric Soares

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